Moagem e Lagar

De um passado de saber fazer tradicional a um espaço de lazer e bem comer onde a memória continua intacta.

Centro Interpretativo

O Centro Interpretativo do Lagar e da Moagem de Ramas sublinha a memória e o saber fazer tradicional.

A recuperação do edifício tem vindo a permitir não só preservar dois monumentos da arqueologia industrial, como a preparar espaços de convívio e de conhecimento do património rural do Telheiro.

É um espaço para todos: os que revivem memórias e desfrutam da nostalgia de outros tempos e os que se deleitam com a história e a vontade de aprender e, ao mesmo tempo permite o desenvolvimento de atividades de carácter didático, cultural e artístico.

Seja Muito Bem Vindo!

O LAGAR

Se não soubermos de onde vimos dificilmente saberemos para onde vamos.

Da Azeitona à Tiborna

Ainda era primavera e já as gentes alentejanas olhavam e mediam o candeio, que enfeitava as oliveiras, para deitarem contas à vida e perceber se iria ou não haver muito azeite nesse ano. Já se limpavam e preparavam as talhas e as bilhas do azeite agora vazias dos gastos na comida e nas candeias.

Quando se aproximava o final do ano e as temperaturas desciam, era o tempo da azeitona em terras alentejanas. Chegadas ao lagar, limpas entre histórias e labutas já se torrava o pão na caldeira – a tiborna com o azeite novo.

Seja Muito Bem Vindo!

A MOAGEM

Uma das principais razões para se querer preservar um edifício original é poder recuperar a relação entre as pessoas e a memória.

…do Trigo às Migas…

O trigo está presente de tal forma no quotidiano dos alentejanos, que nos tem atravessado a vida em todos os sentidos, podendo dizer-se que, da terra à boca, direta ou indiretamente, sempre sustentou todas as atividades da nossa região.

A própria paisagem agrícola alentejana mudava ao longo do ano em função das diferentes necessidades de tratamento da terra que levava até à produção do pão.

Produtor de pão, o alentejano foi e é um comedor de pão, sustentando-se dele desde há séculos, de geração em geração. Tornou-o a base da sua alimentação e com ele foi criando uma gastronomia que encontrou nos sabores singelos a substituição de condutos mais ricos, fazendo-o entrar naquele que é um dos pratos que melhor inventou, as migas.

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